27 dezembro 2007

Mensagem da PUC - CCEAD

Conquistar é mais do que invadir um território e fincar uma bandeira. Isso pode ser posse ou domínio.
Conquistar é saber permanecer naquilo que se conquistou. É integrar-se ao que foi conquistado. É também aprender.
A verdadeira conquista de uma região só se manifesta quando investimos no desenvolvimento local. A verdadeira conquista de alguém se dá quando nossa presença é motivo de transformação e crescimento.
Toda conquista real requer presença e trabalho para ser duradoura.
É duradoura até mesmo quando há mudanças na relação. Quando deixamos o território ou quando uma relação amorosa se transforma em outro sentimento, como por exemplo, a amizade. A conquista verdadeira e duradoura passa a residir, então, na admiração pelo outro e na gratidão pelo que levamos conosco para novas conquistas.
Nesse fim de ano, desejamos que suas conquistas realizadas em 2007 sejam duradouras. Que elas se manifestem em todos os momentos de 2008. Que estejam plenas de alegria e sejam abençoadas. Que alimentem novas conquistas, pois o segredo é a transformação que podemos promover no mundo. E no mundo estamos nós.
Felicidade e prosperidade para você e para todos que você ama...
É o que deseja toda a Equipe da CCEAD PUC Rio.

22 novembro 2007

Tecnologias educacionais: MEC capacita 1200 professores

Iniciativa da Secretaria de Educação a Distância (SEED) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o curso de pós-graduação lato-sensu foi iniciado em abril de 2006 e teve como objetivo formar professores multiplicadores para atuar nos Núcleos de Tecnologia Educacional espalhados por escolas públicas de todo o País. Ministrado a distância através do ambiente colaborativo de aprendizagem e-proinfo, desenvolvido pelo MEC, o curso contou com 46 turmas das 27 unidades da federação, que acompanharam 15 disciplinas em dois módulos, num total de 420 horas de estudo. Leia a matéria na íntegra, no Portal do MEC ou na Revista SEEDNET.

10 novembro 2007

Encerrando o Curso

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O Curso de Especialização Tecnologias em Educação, pela PUC-RIO, encerrrou nos dias 06 e 07 em Porto Alegre, com a etapa presencial, em que apresentamos à banca nossas monografias. Foi um desafio muito grande realizar essa formação, pois tivemos de conciliar com uma carga horária cheia nas escolas, em sala de aula. Mas a paixão pelo que se faz e a esperança de poder melhorar a educação desser país nos levou até o final. Da minha parte aproveitei cada oportunidade que tive para aprender com meus colegas, tutores e orientadores, tendo a consciência da importância e responsabilidade que nos é atribuída como multiplicadores. Resta agora a esperança e a vontade de poder ganhar espaço, a fim de levarmos efetivamente esse conhecimento para formação de mais professores nas escolas e NTES. Agradeço à PUC-Rio, ao MEC, à Secretaria de Educação do RS, à minha família que teve paciência de abrir mão de muitos momentos e a todos os colegas que compartilharam saberes. O Curso encerra, mas nossa tarefa de multiplicadores continua. Para isso pensamos algumas ações, enquanto esperamos que nos seja oferecida a oportunidade de nos dedicarmos à formação de outros colegas. Propus aos demais colegas das turmas RS_01 e RS_02 criarmos uma lista de discussão para continuarmos a fomentar os debates e trocarmos experiências com o uso das tecnologias nas escolas, mantendo contato uns com os outros. Essa lista será mediada por mim e estará vinculada a uma comunidade do orkut mediada pelo colega Ricardo. Se for do interesse do grupo , criaremos um blog colaborativo, para socializarmos o conhecimento com o uso dessa ferramenta interativa. Nossa monografia versou sobre Blog: a interatividade a serviço da aprendizagem cooperativa. Acesse aqui.



26 outubro 2007

Só festa!

Hora de comemorar e agradecer! O TCC está entregue. Agora é só apresentar(vai dar certo). Alívio, volta ao mundo dos vivos, ou melhor, à blogosfera. Depois de tropeços, dúvidas, noites mal dormidas, é gratificante poder sentir o dever cumprido e saber que realmente o trabalho teve a participação do grupo, cada um se doando conforme suas possibilidades. Passei pela TPM( Tensão Pré Monografia), graças a Deus e a algumas pessoas bem especiais que me ajudaram a superar momentos difíceis. Valeuuuuuuuuuuuuu!!!

29 setembro 2007

Concurso Internacional Educarede


Tive a felicidade de receber o prêmio de 2º lugar no Concurso Internacional Educarede, Categoria uso do Educarede, Ensino Fundamental, com o projeto do Blog Vidas Secas, da Ficção à Realidade. Essa experiência pioneira, realizada em 2005 por mim, está sendo objeto de estudo da nossa monografia de final do Curso, que pretende mostrar a importância dos blogs como ferramentas educativas. Receber o prêmio das mãos do professor Moran, que sempre foi uma grande referência no uso da Internet na educação, realmente foi um privilégio. Nas suas palavras, um alento, um sopro de coragem para continuar com a difícil tarefa de inovar. Segundo ele, "ser inovador tem seu preço. Significa incomodar aqueles que não querem ser incomodados". Ele cumprimentou os finalistas por serem exemplos de profissionais que têm coragem de inovar. "Só vale a pena ser professor se você gosta de aprender. Para ensinar não precisa de grandes tecnologias, mas ter essa atitude aberta. Quem me ensinou a lidar com a tecnologia foram meus alunos e meus filhos", disse Moran, finalizando: "O que me mantem vivo é aprender". Estou num momento muito feliz, finalizando o curso e recebendo esse reconhecimento: dois grandes prêmios que valem o esforço, o estudo, a pesquisa para fazer uma educação melhor.

07 setembro 2007

Na linha de chegada

Estamos chegando nos finalmentes do curso e como uma das atividades finais, construímos em grupo o blog "E por falar em Blog", com a temática sobre a nossa monografia. Esperamos fazer um bom trabalho.

02 setembro 2007

Monografia

Caros Amigos Visitantes! Estou meio ausente desse espaço, porque estou me dedicando à monografia, com prazo marcado pra breve. O tema, como podem imaginar, é sobre blogs educativos. Eu e minhas colegas faremos um estudo sobre a ferramenta através do relato de experiência com Blog Vidas Secas, da ficção à realidade.Em breve, estarei mais atuante aqui. E pra não dizer que não falei de flores, aí vai uma pequena amostra sobre o assunto.



Quer saber umas dicas bem básicas de como construir e trabalhar com blog? Acesse essa oficina e mãos à obra!

03 agosto 2007

Objetos de Aprendizagem


Os objetos de aprendizagem , conhecidos no inglês como Los (Learning Objets) são recursos ótimos para o professor utilizar , estimulando aprendizagem de forma interativa e lúdica. Esses objetos trazem as vantagens de oferecer ao aluno abordagens interdisciplinares e a associação dos conteúdos à prática. Por se constituírem na maioria das vezes em animações que incluem imagem, som, movimentos, agradam aos jovens e crianças, motivando-os e envolvendo-os para tornar a aprendizagem mais eficaz. Podem ser utilizados para despertar o interesse e curiosidade em determinado assunto, podendo depois serem elaboradas outras atividades a partir deles. Podemos encontrar objetos de aprendizagem nos sites RIVED, LABVIRT e CESTA, primeiras iniciativas brasileiras. Para saber mais, leia a matéria Objetos de aprendizagem a serviço do professor com dois especialistas entrevistados pela Microsoft Educação.

19 julho 2007

Saberes e Pilares para a Educação do Século XXI

Estamos discutindo , nessa etapa do curso, qual a postura do educador do futuro e que propostas a educação deverá ter, diante do cenário de um mundo globalizado, onde novos paradigmas se fazem necessários frente às novas exigências de uma sociedade que precisa urgentemente reconstruir outro rumo para garantir a qualidade de vida, em que cada cidadão tenha seu espaço garantido para viver com o mínimo de dignidade. Essa é a minha interpretação dos Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro de Edgar Morin e dos Quatro Pilares da Educação de Jacques Delors.

OS SETE SABERES – MORIN

O conhecimento – erro e ilusão

Morin destaca a idéia de que não podemos confundir o conhecimento com a realidade, pois este é uma reconstrução dela e sujeito a erros. As idéias são pontos de vista da realidade e, muitas vezes, não são imparciais, o que pode levar a supervalorização de umas em detrimento de outras, podendo haver resistências à sua aceitação.
O conhecimento pertinente

Morin nos mostra que o conhecimento precisa ser contextualizado para ter o devido significado. A escola trabalha de forma muito fragmentada e não proporciona oportunidade de que o aluno tenha uma visão do todo, juntando as partes. No mundo moderno esse é um dos grandes desafios da educação: conseguir apreender a complexidade das coisas, sabendo reconhecer todas as multifacetas do conhecimento. É preciso ensinar a estabelecer relações considerando as diversas dimensões que interferem num mesmo problema ou conhecimento.

A identidade humana

O homem é razão e emoção, é prosa e poesia. Tem em si a criança e o adulto. Somos indivíduos únicos, mas ao mesmo tempo partes da sociedade que sem nós não existiria.Temos todos a mesma natureza, mas dentro dela desenvolvemos a diversidade através das culturas e crenças.Morin lembra bem que não apenas através das ciências formais se aprende , mas que a literatura, a poesia podem contribuir em muito para compreender a complexidade humana.Muito poucos professores ensinam a ler poesia, ou melhor muito poucos lêem poesia. Entendo que poesia não seja apenas um gênero textual, mas um jeito de olhar a vida com mais sensibilidade, o qual devemos oportunizar aos nossos alunos.

Ensinando a condição humana

É olhando para o nosso interior, examinando e transcendendo nossos padrões herdados de nossos pais, de nossos familiares e da própria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que todos nós temos em nossa mente: "Para que estamos vivos ?" É preciso mostrar aos alunos que somos parte de uma sociedade que molda nosso comportamento por padrões sócio-culturais, mas por outro lado, somos pessoas que podem desenvolver uma consciência interior capaz de nos possibilitar escolhas na construção da própria história, sendo agentes de sua transformação em nosso benefício. Para isso a educação deve oportunizar ao aluno o auto-conhecimento.

A Incerteza

A educação deve evitar mostrar ao aluno idéias fechadas e prontas. Corremos o risco do imprevisto, do erro. Precisamos nos preparar para as incertezas do futuro e isso inclui nos munirmos da coragem necessária. Temos de mostrar as diferentes versões do mesmo problema, pois o conhecimento é uma interpretação da realidade, que nem sempre é fiel a ela.

A Condição Planetária

Estamos hoje conectados ao mundo, as informações estão globalizadas e vivemos problemas comuns, complexos, de riscos de vida e morte no planeta, mas ainda não conseguimos achar soluções coletivas e eficazes. É preciso que a educação se utilize da tecnologias para interligar escolas e outras entidades nessa discussão e tomada de medidas efetivas para a mudança global.

A Antropo-ética

A educação deve comprometer-se a trabalhar a conscientização de que cada um é responsável enquanto cidadão por uma parcela que interfere no todo da sociedade, pois o destino da humanidade é comum a todos. Somente com a responsabilidade de cada um, agindo em função do "nós", poderemos reconstruir e civilizar a Terra. É preciso que cada ser humano compreenda que a ética exige responsabilidade de abrir mão do individualismo, para não colocar em risco os bens coletivos.

OS 4 PILARES DE DELORS

Aprender a conhecer

A preocupação da educação não deve ser apenas com o conhecimento em si, mas em proporcionar aprendizagens de como adquirir esse conhecimento, para que ele possa ocorrer em qualquer situação ao longo da vida. O mundo está em constante transformação, as informações mudam em pouco tempo, o que precisamos é fazer com que os indivíduos adquiram competências para se adaptarem a situações novas e imprevistas. O importante não é mais a quantidade das informações acumuladas, mas saber selecioná-las e refleti-las a fim de buscar soluções necessárias ao longo da vida.

Aprender a fazer

O aprender a fazer está relacionado com a questão profissional. Mais do que os conhecimentos técnicos, é preciso aprender os conhecimentos comportamentais, o saber trabalhar em equipe, usar a criatividade, ter iniciativa. As habilidades físicas estão sendo substituídas pelas habilidades cognitivas, já que cada vez mais as máquinas estão automatizadas e o homem está no comando delas.Não se pode mais preparar alguem simplesmente para uma atividade específica, porque a todo momento as coisas evoluem, então é necessário o preparo para a inovação, a solução de conflitos. Juntamente com a formação técnica é preciso o preparo para uma melhor relação entre as pessoas, saber trabalhar em equipe.Tanto nas economias formais quanto nas informais é necessário aprender como comportar-se em situações de incerteza.

Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros

A sociedade competitiva e os preconceitos geram uma violência que deve ser combatida pela escola. Ensinar a viver juntos é fundamental, conhecendo antes a si mesmo para depois conhecer e respeitar o outro na sua diversisade.A melhor maneira de resolver os conflitos é proporcionar formas de buscar projetos e objetivos em comum, através da cooperação, pois assim ao invés de confrontar forças opostas, soma-se a diversidade para fortalecer as construções coletivas.

Aprender a ser

A educação deve contribuir para a formação integral do ser humano, em todos os seus aspectos físico, espiritual, social, intelectual, etc. de forma que cada um possa desenvolver sua criatividade e senso crítico, seus valores que o conduzam à construção de sua própria história.É importante que todos tenham oportunidade de desenvolver seus talentos pessoais, para que tomem iniciativas criativas que levem à resolução de conflitos sociais. Estímulo às artes e imaginação criadora são fundamentais para a formação da autonomia, numa época em que a tendência é a padronização de comportamentos.

05 julho 2007

Reta Final

Estamos na fase final do Curso. Iniciando a monografia, organizando projetos e seminário. Parece que isso não tem fim. Sei que depois vou sentir saudade, mas no momento a vontade é terminar logo, para retomar algumas coisas que andei deixando de lado. Desafios são para serem vencidos. Precisei dar uma desacelerada pra cuidar da saúde, mas vamos lá!
A idéia da complexidade
Segundo Prigogine, toda aprendizagem pressupõe sempre um ponto de desequilíbrio , onde novas informações entram em confronto com os conhecimentos já estabelecidos e, através da interação, haverá necessariamente uma reestruturação desses conhecimentos. A partir do princípio de complexidade, na construção do conhecimento, é gerada uma instabilidade fazendo com que situações imprevisíveis possam ocorrer ou ser analisadas de diferentes maneiras. A relação entre o ser-investigador e o objeto-estudado pressupõe sempre um problema como ponto de partida para ser investigado . Para Shannon o que importa em termos de análise dos dados é a distinção entre o que ainda não sabemos (e que, por isto, para nós é informação!) daquilo que nós já sabemos (fórmulas, prescrição, regras, normas, etc. que, portanto já é conhecimento ou “formação”) e não informação. Diante disso, precisamos considerar que a realidade pode diferir de um indivíduo para outro pois depende do olhar que temos sobre ela.Na monografia , a dificuldade maior está em conciliar essas diferentes visões sobre o objeto-investigado por parte de cada elemento do grupo, pois cada um tem uma relação e vivência muito pessoal em relação a este. Conseguir encadear as idéias de forma coerente e bem fundamentadas, conciliando horários, dúvidas, tempo , experiências, será um desafio.

16 junho 2007

Tropeços no meio do caminho

Salmo 112
Não me desampares, Senhor, meu Deus, não te alongues de mim.
Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação.

01 junho 2007

Acessibilidade na web: custo ou benefício?

Este vídeo foi produzido pela equipe Acesso Digital, que trabalha pela inclusão na web das pessoas com deficiência, mostrando na prática dicas que facilitam o acesso a sites. Alguns dos integrantes da equipe são deficientes e desenvolvem trabalhos relacionados à inclusão e tecnologias. No site http://acessodigital.net há informações sobre o projeto, artigos e links para baixar o vídeo completo. Vale a pena ver!


29 maio 2007

Que frioooooooooo!

Ufa! Estou quase congelando nessas noites, estudando até altas horas. Bbbbrrrrrrrrrrrrrr!
Hoje pela manhã a paisagem era essa.

26 maio 2007

Sídrome de Down e Inclusão

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: BOAS RAZÕES
-todas as crianças têm direito a aprender juntas;
-crianças não devem ser desvalorizadas, discriminadas ou excluídas por sua deficiência, diferença ou dificuldade de aprendizagem;
- crianças não precisam ser protegidas de outras crianças;
-não existem razões legítimas para separar crianças na educação. A heterogeneidade ensina.
-Crianças devem estar juntas e beneficiar-se de suas mútuas companhias e inevitáveis diferenças;
-pesquisas demonstram que crianças aprendem mais, tanto acadêmica quanto socialmente, em ambientes inclusivos;
-não existe nenhum conteúdo de ensino ou cuidado que ocorra em uma escola especial, que não possa ser implementado na escola regular;
-a segregação ensina às crianças a terem temores infundados. A segregação promove o preconceito e a intolerância;
-todas as crianças requerem uma educação inclusiva que as ajude a estabelecer relações, respeitar as diferenças e preparar-se para a vida;
-a educação inclusiva tem potencial para reduzir o medo do desconhecido e promover a amizade, o respeito, a compreensão e a cooperação. Fonte: Reviver Down


Síndrome de Down é o tema de estudo do meu grupo de trabalho na disciplina Inclusão e Tecnologias Assistivas ( Eu, Marília e Neiva). Criamos um blog e nossa intenção socializar o trabalho além do curso, abrindo um espaço para o debate sobre o tema. Participe!

16 maio 2007

Produção cultural

Publico aqui a atividade 3 da disciplina Mídias, Cultura e Sociedade, devido à facilidade de inserir links e à possibilidade de interação.

1ª Etapa - A Escolha

Escolhi como produção cultural uma série de programas que rodaram semanalmente em Santa Catarina,inicialmente na TV BV ( BANDEiRANTES) e após na REDE TVSC, em 2005 e paralelamente foram disponibilizados em vídeo na internet e em DVD num kit educacional para escolas. Por ter de certa forma acompanhado a evolução dessa produção desde o início e a sua interrupção, achei interessante analisar esse processo, além do conteúdo do produto em si mesmo e os elementos com os quais me identifiquei.

“A série de programas CONEXÃO XXI é o retrato vivo e criativo dos costumes e da vida dos jovens. Ao longo dos anos, os jovens tornaram - se alvo de inúmeras campanhas publicitárias ou mesmo serviram como platéia de programas, mas raramente ocuparam o papel de eixo central, de protagonistas de uma série de TV. CONEXÃO XXI ajuda a sociedade a enxergar o jovem muito além das aparências, revelando o que está por trás dos costumes e comportamentos nem sempre bem entendidos tanto pelos pais como por outros segmentos da sociedade que têm conexão com os jovens."

2ª Etapa - A Pesquisa

Realizei minha pesquisa através dos sites abaixo:
- Produtora do programa - Setcom
- Blog dos Programas - Conexão XXI
- Blog Palavra Aberta - trabalho pedagógico feito com os vídeos
- Fotolog - Making of das gravações do programa
- Making of - Curta metragem produzido para a RBS Santa Catarina Caro Mr. Muller

Contatei com a equipe de produção. Abaixo transcrevo a entrevista com o diretor do programa, cineasta Nilson Villas Boas, premiado em vários festivais no Brasil e exterior como melhor diretor e melhor filme com os curtas "A Mulher do Atirador de Facas" e "Frio na Barriga",
diretor do longa metragem "Yã Katu" e mais de 500 filmes publicitários e empresariais. Além disso criou e coordena a Fundação Educática, Tecnologias da Educação e Comunicação Educacional.


1) Como e quando foi produzido o programa Conexão XXI?
R. Conexão XXI – uma série de 16 programas para o público adolescente (não só), foi produzido em 2005 para a veiculação na TVBV em Santa Catarina. É uma produção independente feita pela SETCOM, feita em HDV, com uma produção simples, mas com uma equipe extremamente motivada.

2) Em que condições?
R. Considero que foi produzido nas condições necessárias para a sua proposta mas, restrito à captação no eixo Joinville – Florianópolis, passando por Blumenau e Itajaí.

2.a) Quem patrocinou: empresas, grupos, produção independente?
R. Foi uma produção independente, bancada pela SETCOM e patrocinada (posteriormente) pelo Porto de Itajaí.

2.b) Com muito ou pouco recurso financeiro (quanto foi gasto nessa produção)?
R. Quase impossível mensurar os custos de produção, que foi um investimento de toda a estrutura da produtora nos momentos em que estava disponível (não produzindo comerciais ou outros projetos). O patrocínio, basicamente bancou o custo da mídia.

2.c) Que tipo produção foi (mais ou menos simples, caseira, amadora, profissional, super profissional, sofisticada etc.)?
R. Foi uma produção simples, extremamente profissional, com espaço para a formação profissional de parte da equipe, com muita pesquisa de linguagem e uma dose muito grande de entusiasmo de todos os participantes do processo.

2.d) Quantos profissionais estavam envolvidos no projeto (ficha técnica da equipe de produção)?
R. Entre dez a quinze profissionais na parte técnica e mais um tanto na frente da câmera. Destaques para a edição – Vanessa Leal, para a coordenação e pesquisa capitaneada pela Profa. Gladis dos Santos, a apresentação de Raphael Polito e Gih (estréia), e com alguma colaboração do diretor que aqui escreve. Ah, sim... Sem esquecer o mascote e inspirador João Pedro.

2.e) Durante quanto tempo (semanas, meses, anos) se trabalhou na realização do mesmo?
R. O trabalho de produção durou 06 meses.

2.f) De quem foi a proposta original daquela realização?
R. Do diretor Bhig Villas Bôas e da editora Vanessa Leal.

2.g) Como ela foi distribuída, como chegou ao público?
R. O programa foi exibido durante 03 meses na TVBV.SC e nos 03 meses posteriores na Rede TV Sul. SC. Após a sua exibição na TV, elaboramos um kit com dez programas que foi distribuído na rede de ensino de Itajaí.

2.h)Como foi recebida pelo público, como foi recebida pela crítica?
R. Foi muito bem recebido pelo público que interagiu com o programa e suas pautas via internet / videolog

2.i) Foi bem ou mal sucedida, obteve sucesso ou fracassou?
R. Paradoxalmente, apesar de ter tido um aparente sucesso – avaliação pela reação e receptividade do público à nossa equipe na rua (as duas emissoras não tinham mecanismos de aferição de público) - o programa saiu do ar por falta de patrocinadores. Credito o fato à falta de cultura dos patrocinadores e ao massacre econômico da líder de audiência sobre as demais emissoras.

3) Quem é (quem são) o criador (ou criadores) ?
R. O programa foi uma criação coletiva. Não tínhamos roteiro. Após uma discussão sobre cada tema, a equipe saia às ruas para descobrir o que os jovens pensavam sobre cada um dos temas. O resultado final era como um blog onde as várias opiniões iam revelando uma nova compreensão sobre os temas.

4) Gostaria de destacar mais algum detalhe?
R. Este programa participou do Pitching promovido pelo Canal Futura e chegou até a última fase de sua seleção.Conexão XXI voltará!

Depoimento de Vanessa Leal, editora do Conexão XXI,atuando em publicidade desde 1999, responsável pela finalização de mais de 600 peças publicitárias em diversas agências.


O programa Conexão XXI é uma colagem de opiniões e pontos de vista sobre um tema. Ele busca a reflexão do público e para isso, utiliza a linguagem de um painel de idéias. Por essas características, o programa não tem um roteiro pré-definido, pois o conteúdo é dado pelos depoimentos dos entrevistados.
Cada programa tem apenas uma pauta, um tema.No processo de edição, temos que ouvir todas as entrevistas para começar a construir as “conexões” e os links entre as idéias. É nesse momento que começa propriamente a construção do roteiro do programa. É uma colagem de frases, idéias, contrapontos que se completam, reforçam ou contradizem. Quanto à linguagem gráfica, o programa busca através de vinhetas e ilustrações, pontuadas com trilhas marcantes, reforçar esta ou aquela opinião, enfatizar, sublinhar e dar ritmo à narrativa.
A proposta é leve, dinâmica de forma que o telespectador seja estimulado e cativado.

Gládis Leal dos Santos
– professora e responsável pela coordenação de produção do programa


Como coordenadora de produção do programa CONEXÃO XXI meu trabalho envolvia buscar os entrevistados para o programa: os jovens e os profissionais que pontuavam com seus comentários as idéias daqueles. Esse trabalho envolvia não só o convite mas também o convencimento para que a pessoa concordasse em participar do programa e isso, muitas vezes, era complicado. As pessoas ficam constrangidas diante das câmeras. O trabalho envolvia também a coordenação da equipe de produção: câmeras, apresentadores, figurino, locações, agendamento de horários e locações, compra de material, alimentação da equipe e gastos gerais de produção.
Já nos primeiros programas, percebi o grande potencial educativo do material. A proposta de ouvir a opinião de jovens e adolescentes sobre os mais variados assuntos, seria o gancho ideal para os professores introduzirem temas transversais em sala de aula de maneira lúdica . A linguagem descontraída do programa, feito para a TV comercial e não com intenção didática, atrairia a atenção dos adolescentes que se reconheceriam no programa.
Na época, já vinha experimentando os blogs como recurso educativo, pois sou professora e trabalho como coordenadora de Informática Pedagógica na Rede Municipal de Joinville, SC. Resolvi então publicar os programas na Internet, http://videolog.uol.com.br e iniciei a divulgação em sites de relacionamento e pelo próprio videolog o programa teve grande repercussão, tanto que após a veiculação pela TV, publicava o programa e logo após, o sistema de comentários do site se transformava num Chat onde trocávamos idéias sobre o tema do programa com os internautas. Em junho de 2005, criei o blog http://palavraberta.blogdrive.com em que divulgava os programas e a seguir publicava os textos produzidos por alunos de várias cidades do país a partir dos temas discutidos. O blog passou, em 2006, para outro servidor: http://palavraaberta.blogspot.com e continua com a mesma proposta. No ano passado foram trabalhados três vídeos do programa Conexão XXI: Jovens Pais, Preconceito e Sonhos de Vida. Além dos vídeos da série, também são apresentados outros vídeos, como do site You Tube.

3ª Etapa - A Identidade

1. Esta produção me representa ou apresenta pessoas como eu? Se sim, quando? Como? Se não, por quê?
Os programas são produzidos utilizando depoimentos de jovens sobre temas de interesse dessa faixa etária, como gravidez na adolescência, a primeira vez, drogas, preconceito, voluntariado, intercâmbio cultural, vestibular, tribos urbanas, culto ao corpo, geração virtual, entre outros. Também são entrevistados pais, professores e especialistas.
O programa me representa, pois sou mãe de dois filhos adolescentes e educadora de muitos outros jovens. Compreender o universo que envolve a adolescência com todos os seus conflitos, faz parte do meu dia a dia , do meu interesse pessoal e profissional.
O próprio formato da produção do programa,detalhada na entrevista e nos depoimentos, feito de forma coletiva pela equipe, definido o roteiro pelo recorte de opiniões variadas dos jovens sobre o tema, é outro aspecto com o qual me identifiquei, pois revela uma postura democrática, sem verdades prontas, que induz à reflexão. Isto vem de encontro aos meus paradigmas educacionais, enquanto educadora que busca trazer para o debate temas transcurriculares, que partam da realidade e interesse dos alunos. E de tal forma me identifiquei com a abertura e interatividade do programa, que usei esta produção com meus alunos, debatendo os temas, produzindo textos, interagindo com a equipe de produção através dos blogs Palavra Aberta e ABCdosMiúdos e videoconferências.
Achei esta produção cultural excelente também para analisar os conceitos que Fergusson propõe na media education como: prazer (o programa tem atrativos), poder (o programa dá abertura para o telespectador definir a pauta), discurso (o próprio jovem assume seu discurso de forma explícita), política (relacionamento do jovem com as demais esferas sociais), identidade (representação fiel à realidade) e democracia (opiniões divergentes tem o mesmo espaço de discussão).

2. Como ela/ele representa pessoas que (aparentemente) não são como eu?
Em primeiro plano o programa focaliza os jovens, que representam outra geração que não a minha, embora, como já citado, haja uma relação de interesse sobre os mesmos por ter filhos e alunos nessa faixa etária. A media education, segundo Ferguson, "é um processo de exploração consciente da importância da relação entre o mundo em que vivemos e a representação dele através das mídias." No programa escolhido, os jovens são representados o mais próximo possível da sua realidade, pois passam a ter voz, expressando suas vivências, seus pontos de vista, suas expectativas através de um discurso explícito. Através dos recortes de opiniões, o programa traça um perfil dos jovens e sua visão de mundo. Estas características do programa conferem a ele um aspecto agradável, com o qual o jovem se identifica, tem prazer de assistir, pois sente-se representado naquilo que muitas vezes não foi capaz ou não teve oportunidade de expressar para a família , escola ou sociedade como um todo.

3. Esta produção cultural tenta construir minha identidade para mim? Se sim, como? Se não, por quê?
O programa ajuda a construir minha identidade, pois aproxima-se bastante da realidade, já que os relatos e depoimentos são feitos por pessoas comuns, que vivem problemas como eu vivo, que estão preocupadas com questões educacionais e sociais, da mesma forma que me preocupo. Não se trata de uma representação idealizada, apresentando esteriótipos ou modelos a serem seguidos ou verdades fechadas. Pelo contrário, os temas e situações apresentados, são situações cotidianas vividas por qualquer indivíduo, independente de sua condição social. A forma de produção coletiva e a divulgação utilizando a integração das mídias TV e internet, permitindo a interatividade , me identificam, pois como educadora adoto essas práticas com meus alunos, promovendo debates sobre temas do seu contexto social.

Apresentadores Ghi e Polito















Equipe do programa, filmando nas ruas


Agradeço à equipe de produção pela colaboração, concedendo entrevista e depoimentos, especilamente ao Bhig, Vanessa e Gládis.

22 abril 2007

Uma homenagem para o Alex



Esse cara simpático da foto é Alex, o atual tutor do Curso. Não poderia deixar de lembrar o quanto tem sido importante o seu apoio e mais que isso, sua amizade.Num curso à distância, o tutor tem papel fundamental, pois precisa estar por perto, mesmo estando longe, captando nossas expectativas, angústias e vitórias. Obrigada, Alex!



Difícil querer definir amigo.

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o alimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia
pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.

Amigo é multimídia. Olhos....

Amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. é lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação:
Amigo é quem te ama "e ponto".
É verdade e razão, sonho e sentimento.

Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.


Marcelo Batalha - Fonte www.conselhonet.com.br

07 abril 2007

RPG na Educação

Desde os mais remotos tempos, o ser humano teve necessidade de contar e ouvir histórias, de recriar a vida através da ficção. Jesus Cristo, cativava seus discípulos e a multidão de fiéis contando parábolas. Ao longo dos anos muitas formas de narrativas surgiram, orais e escritas, desde lendas, mitos, anedotas, até com a literatura impressa em contos, novelas, quadrinhos, etc. Com a modernidade, valoriza-se a rapidez das informações e a oralidade, na contação de histórias, foi ficando um tanto esquecida.
Role Playing Game - o RPG é uma espécie de ficção que resgata a tradição oral de contar histórias, feita de forma colaborativa, ao estilo moderno de ser, pois utiliza a troca de experiências entre os jogadores. Essa dinâmica do jogo combina muito com a idéia de interação que a web 2.0 trouxe ao mundo virtual, como podemos ver nas páginas wikis, nos blogs e outras tantas ferramentas.
O RPG é uma brincadeira de faz de conta, em que os participantes vestem a pele de personagens(com diferentes habilidades) que vão definindo a história iniciada e conduzida por um narrador(mestre), obedecendo a um sistema de regras . Uma sessão de RPG transforma-se em uma atividade cooperativa em que todos os participantes simulam situações da vida real, interpretando heróis e vilões, que devem enfrentar desafios, não havendo necessariamente vencedores.
Na educação, o RPG pode ser um excelente recurso para desenvolver o hábito da leitura, habilidades narrativas, socialização, noções de ética e cidadania, de forma lúdica e prazerosa. Conforme lembra a colega de curso Roseane:"Muitos de nossos alunos estão acostumados a passar horas jogando em videogames e computadores, imaginem então aliar o prazer da diversão com nossas aulas e ensinar muitos dos conteúdos, de todas as disciplinas, através deles." A colega Ana Rita enfatiza: "Tudo é parecido com a vida real, é uma forma de representar o jogo das relações e cooperação entre os personagens, além de diversificar as áreas do conhecimento interagindo entre elas. Atividades como estas exigem bem mais preparo do professor, e sem dúvida, resulta em maior produtividade dos alunos, sem falar da emoção, prazer, alegria e sintonia do corpo e alma do participante". E Beatriz afirma que "A prática do RPG, por ser um jogo, resgata o interesse e estímulo dos alunos por assuntos que vistos pela ótica tradicional tornam-se desinteressantes e cansativos." Segundo Zina, "o aluno deixa de ser um agente passivo para ser um agente ativo do seu processo de aprendizagem. São inúmeras as dificuldades a vencer, a começar pelos professores que estão acomodados, pelo sistema educacional que não oferece condições mínimas de atuação, pelas escolas com carência de recursos financeiros, materiais e humanos e pela falta de valorização dos governantes com a educação. Sabemos que incluir o RPG em nossas escolas, implica em uma mudança significativa de paradigma e como toda a mudança sempre vem acompanhada de uma certa resistência, é preciso em primeiro lugar motivar os professores, sensibilizá-los para práticas pedagógicas inovadoras. Se analisarmos a filosofia de cada escola, observaremos que todas buscam formar sujeitos cooperativos, criativos, no entanto a prática nos mostra outras ações. Como o RPG tem como características a cooperação, a criatividade, a interatividade, a interdisciplinaridade, creio ser o caminho certo para a construção de uma nova escola".
O RPG pode ser desenvolvido em vários suportes: impresso, eletrônico ou oral. Mas conforme diz Carlos Klimick, em qualquer um deles "não tem por objetivo oferecer histórias completas e fechadas - ainda que possam existir exemplos de histórias e personagens -, mas sim possibilidades, autônomas e imprevisíveis, que se realizam em cada momento de jogo." Ao se pensar em RPG, estamos acostumados a associá-lo ao mundo virtual, no entanto, virtual em RPG deve ser entendido, conforme Pierre Lévy (1997), como um campo em que se atualiza a cada momento de construção de uma personagem e de uma história.Portanto, entendo com o sendo virtual o que não é e pode vir a ser. Essa possibilidade do irreal se tornar real depende da interatividade , da criatividade do grupo envolvido no jogo.
Por ser basicamente uma atividade oral, o RPG desenvolve a comunicação, fazendo com que os alunos vençam a timidez e possibilitando a socialização ao sentirem-se aceitos. Como diz a colega Beatriz, " num mundo tão individualista, onde todos querem ser vencedor não interessando os meios que utilizarão para chegar e a banalização da vida, é bom ver os alunos aprendendo a trabalhar de forma cooperativa para alcançar o mesmo objetivo. Aprendendo a respeitar o outro."
Atividades como essa podem proporcionar uma nova forma de construir conhecimento, em que professores e alunos passam a interagir e aprender juntos. Por ser essencialmente lúdica, o envolvimento dos alunos é maior e a aprendizagem mais eficaz. Para isso é preciso que sejam oferecidas condições aos educadores a fim de que encontrem um ambiente favorável e motivador para desenvolver atividades inovadoras, quebrando paradigmas e preconceitos, tornando a escola um lugar onde a aprendizagem possa ser associada com prazer.
Alguns sítios:

11 março 2007

o Internetês

Com o surgimento de novas modalidades de comunicação na internet, com enfâse na escrita, uma nova linguagem abreviada e cheia de novos códigos surgiu, em decorrência da necessidade de ser rápido na comunicação síncrona dos chats e comunicadores instantâneos.É o chamado internetês, que vem gerando algumas polêmicas, especialmente na escola já que esta preocupa-se historicamente com a linguagem padrão.

Clique na imagem para ver o vídeo do programa "Entre Aspas".

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Gêneros Textuais - a comunicação virtual

A língua é uma convenção humana, em constante mutação, pois é viva. Na escola a base do estudo é a língua padrão, porém devemos considerar as variantes lingüíticas em seus diversos contextos. Temos de preparar nossos alunos para a competência da comunicação, escrita e falada, nas diferentes situações em que estiverem inseridos, ensinando e mostrando a adequação do uso. Daí a importância da abordagem dos vários gêneros textuais, exercitando a linguagem no seu contexto social. Com a crescente inclusão digital e o advento da web 2.0, com suas ferramentas interativas, a linguagem virtual passou a ser cotidiana. Como destaca Marcuschi, a escrita é a forma predominante mesmo nas comunicações síncronas. Devido às pecualiaridades das situações comunicacionais, novas formas de escrita vão surgindo. A escrita eletrônica, devido à quantidade de recursos audiovisuais que a acompanham, precisa ser mais sucinta e breve. A escrita abreviada e cheia de códigos, própria das comunicações instantâneas, batizada de "internetês" não pode ser desconsiderada pelos professores. É necessário mostrar aos nossos alunos o seu uso adequado e contextualizado. Com o surgimento dos vários gêneros citados pelo autor, estabeleceram-se também algumas normas de comunicação chamadas de netiquetas, que são importantes, assim como são importantes as normas gramaticais para a escrita no papel. Penso que junto com as formas desses gêneros, devem ser orientados os alunos também nesse sentido, bem como nos aspectos legais que implicam na responsabilidade de autoria. Possibilitar a criação de um endereço eletrônico, participação em fóruns, videoconferências, blogs, bate-papos educacionais tem sido uma rotina que tenho adotado com meus alunos. Mas junto com isso tenho tido essa preocupação de alertar para as posturas corretas, com respeito à legislação digital.

A gestão das Tecnologias

Segundo o professor Moran, os passos para uma boa gestão devem envolver a garantia do acesso, ter os recursos tecnológicos disponíveis; o domínio técnico através da capacitação do professor; o domínio pedagógico e gerencial – integrando as tecnologias no processo ensino-aprendizagem e, por fim, as soluções inovadoras através da interação via rede. É evidente que a integração entre o administrativo e o pedagógico deve existir para que as tecnologias possam estar a serviço de uma melhor educação, auxiliando no processo ensino-aprendizagem e na integração da escola com a comunidade. O gestor, a equipe diretiva, exerce papel fundamental para garantir a integração de todos esses aspectos. O multiplicador por sua vez, deve orientar para as possibilidades de utilização da tecnologia , fazendo entender que o administrativo e o pedagógico complementam-se. Se a equipe diretiva tiver conhecimento da importância do uso das tecnologias, investirá em recursos financeiros e em recursos humanos, abrindo espaço para a formação dos professores. Vejo que o multiplicador é o elemento integrador , mediador, tanto a nível do administrativo quanto do pedagógico. A implantação do uso das tecnologias, de forma assim integrada dentro dos setores da escola, não tem ocorrido de forma tão fácil na maioria das escolas. Muitas vezes encontramos laboratórios de informática sucateados, com máquinas quase obsoletas. Outras vezes, temos laboratórios quase intactos, com falta de recurso humano especializado que oriente sua utilização ou por falta de estímulo das direções que os trancam a chave. Em outras nos deparamos com a luta solitária de um profissional pela implantação das tecnologias, sendo pouco estimulado e apoiado pelos gestores que impedem espaços de formação. Enfim, são inúmeros exemplos pelo Brasil afora. Não basta que apenas ocorra o entendimento entre os setores da escola. É preciso vontade política dos órgãos públicos responsáveis para viabilizar isso, aplicando tanto recursos financeiros, quanto recursos humanos especializados que cuidem dessa parte. Talvez essa discussão devesse se estender um pouco mais e deveriam ser corrigidas algumas incoerências, pois investe-se na formação de profissionais que muitas vezes depois não são aproveitados.Por isso, quando se fala em gestão, creio que isso extrapole os limites da escola. O multiplicador cada vez mais será importante na formação dos professores. Seu papel de sensibilizador para o uso das tecnologias é urgente, pois se ainda estamos engatinhando para a utilização dos laboratórios de informática, onde o professor ainda vai por opção, o mesmo não podemos dizer da necessidade de “todos” integrarem as TICS na sua prática quando provavelmente, em breve teremos uma mudança significativa se for implantado o projeto OLPC (um laptop por criança), já em fase de teste em 2007 em algumas cidades do país. Nesse caso, o computador passa a ser usado dentro da sala de aula e então a formação do professor será uma necessidade cada vez maior. Temos de começar a nos preparar para essa realidade.

08 fevereiro 2007

Mais um pouco sobre o tempo

Fonte:de0a20.blogspot.com

"NÃO TENHO TEMPO. SOU OCUPADÍSSIMO"

Dizem que o Papa Pio XII dava encargo somente para os cardeais mais ocupados da Santa Sé. E quando alguém argumentava dizendo que "aquele fulano já tem muito afazeres", ele respondia: "É por isso mesmo que o escolhi para mais esta tarefa. Só os ocupados acham tempo para colaborar com os outros".E isto parece verdade. Quantas pessoas nós conhecemos no dia-a-dia desta sua cidade que vivem a dizer "NÃO TENHO TEMPO". Vivem ocupados de sua ociosidade. Não têm tempo para fazer nada porque nunca nada fizeram pela cidade ou pela sua comunidade. A única coisa que sabem fazer é reclamar. E quando alguém lhe sugere que assuma algo em beneficio de alguém, ele logo responde com cara de cansado: "NÃO TENHO TEMPO". O pior é que a frase não fica aí. Logo atrás vem as estapafúrdias explicações do porque o gajo não tem tempo para colaborar. "Sou ocupadíssimo". E continua: "Você não imagina quanta coisa atrasado nem tenho para pôr em dia nesta semana. Não conte comigo". E não queira o interlocutor descobrir o que tanto tem o "ocupadíssimo" para fazer, porque jamais descobrirá. Nem ele próprio sabe!O que ele quer é continuar na sua posição de "critica" de "ocupadíssimo".Podem reparar os leitores que em todos os lugares, clubes de serviços, associações beneficentes e de amigos de bairro, etc, é sempre a mesma "meia-dúzia" que carrega tudo nas coisas. O resto só "mete o pau". O resto não tem tempo para"perder" com estas coisas, pois todos são "ocupadíssimos". São sempre as mesmas pessoas que ajudam, que vendem as rifas, que compram rifas,que enfim, fazem tudo. É o que diz o meu vizinho:"Bato o escanteio e marco o gol de cabeça, pois o desgraçado do outro nunca está na área". Eassim, em tudo, há aqueles que tudo fazem. Vejam um clube de serviço: Quem é que anima as reuniões, que convida os palestrantes, que marca os jogos e as confraternizações? São sempre os mesmos que são até vistos como "chatos", que não sabem"ficar quietos" e que,"como não têm serviço, ficam arranjando compromisso para os outros..." Tem gente que parece entrar num clube ou numa associação para não fazer nada e reclamar de quem faz. O ideal é o niilismo de nada fazer!
As sociedades e associações, então, dão até pena de conhecer. Quando a gente pensa que existe um grupo de pessoas abnegadas e trabalhadoras, ficamos sabendo que tudo é feito por um só ou por dois que varam a noite fazendo aquilo em nome da"associação..." E eu pergunto: Associação de quê? De quem? E eu mesmo respondo: Associação dos que fazem e dos metem o pau nos que fazem, muitas vezes dizendo: "Falei que ia sair uma droga!Esses caras não são de nada! É pena que eu não tenha tempo para mostrar a eles como é que se trabalha". E assim por diante. Todos aqueles que se dispõe a fazer alguma coisa na vida, já encontram esses"ocupadíssimos" pela frente.E quando a coisas dão certo, eles falam: "Também, o fulano só faz isto!Queria ver se ele fosse ocupado como eu"! Ou comentários que, só ouvindo, pra acreditar. Isso quando não se diz com a menor cerimônia: "Esse fulano quer aparecer! Fica se metendo a ajudar os outros, a fazem tudo, a querer estar em todas, o que ele quer é confete! Também, é um vagabundo! Queria ver se fosse ocupado como eu." e assim por diante.A sorte do mundo é que esses "ocupadíssimos" não se metem a ajudar, pois tenho a certeza de que o dia em que se dispusessem a fazer alguma coisa, tudo acabaria de vez.A sorte do mundo é que as pessoas que"acham tempo" continua achando cada vez mais tempo para ajudar o próximo, para se meter a trabalhar e até para "aparecer", pois se dessem ouvidos aos "ocupadíssimos" o mundo já teria acabado.Essas pessoas que vivem dizendo que são "ocupadíssimos" e que nunca podem colaborar, deveriam "se mancar" e pedir demissão dos clubes de serviço, associações, sociedades, comissões, etc, pois pelo menos não atrapalham os que querem fazer ou "aparecer", como são acusados os que fazem. Ter a coragem de assumir o próprio ócio, a própria incapacidade de fazer é, pelo menos, mais digno do que se postar numa posição de "ocupadíssimo", sendo que todo mundo sabe que essas pessoas fazem é NADA. São, de fato,incompetentes para ajudar quem trabalha. São, de fato, só papo. São as palmatórias do mundo, para quem tudo está errado e deveria ser feito de maneira diferente. Só que nunca nada fizeram, nem farão. Estão"ocupadíssimos..."
Fonte: desconheço a autoria. Texto utilizado no curso Webquest Total do Portal Poie.

07 fevereiro 2007

Meu tempo

O tempo é a questão colocada para ser refletida no início do eixo 2 da especialização.
Administrar o tempo tem sido um desafio pra mim. Tanta coisa pra viver e ter que estabelecer prioridades. Pena o dia ter só 24 horas. Às vezes queria ter um clone para realizar tudo o que quero. Tanta coisa pra viver, pra descobrir, como aquele menino que foi ver o mar pela primeira vez e , extasiado com tanta beleza disse: “-Pai, me ajuda a ver o mar?!” Tem vezes que parece que estamos sós para ver a vida? Vivemos ilhados, vivemos em casulos, esbarramos um no outro e no entanto, estamos a quilômetros de distância. Li uma frase que dizia:
“Viver é a coisa mais rara, a maioria só existe.”
Priorizar o tempo, eis a questão! Equilibrar o tempo kronos (quantidade) e o tempo Kairos(qualidade) não é tarefa fácil. E nessa maratona de buscar o sonho, esbarramos em muitas pedras, como disse o poeta Drummond “Tinha uma pedra no meio do caminho”... Mas também, no caminho tem flores, graças a Deus. E são elas que ajudam a suportar as dores do caminhar. Com a experiência de interagir na Internet, encontrei muitos colegas, amigos e colaboradores que perfumam meu caminho. Falamos a mesma linguagem e, por incrível que pareça, a distância se faz presença, nos momentos em que mais preciso.
No fórum , no chat, no blog, no MSN, na lista de discussão a máquina deixa sua frieza de lado para ceder espaço à emoção de ser gente por detrás dela. É a web 2.0. Pena que tantos ainda não descobriram. Mas vamos continuar acreditando, esmorecer, jamais...

Tempo

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã, você acorde com um saldo de 86 mil e 400 reais. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?? Irá gastar cada centavo, é claro!! Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando.

Se chama TEMPO. Todas as manhãs são creditados para cada um 86.400 segundos. Todas as noites o que sobra é debitado, como perda. Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada e, todas as noites as sobras do dia evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.
Invista então, no que for melhor, na saúde, na felicidade e no Sucesso!! O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

- Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano.

- Para você saber o valor de um mês, pergunte a uma mãe que teve seu bebê prematuro.- Para você saber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal.

- Para você saber o valor de uma hora, pergunte a aqueles apaixonados que estão esperando para se encontrar.

- Para você saber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o avião.

- Para você saber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

- Para você saber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata de uma Olimpíada.

Valorize cada momento que você tem!! Lembre-se: "O tempo não espera por ninguém.Ontem, é história,o amanhã, é um mistério...,por isso é chamado de presente!"

02 fevereiro 2007

Dicas de busca no Google


O Google é a máquina de busca mais utilizada atualmente. Mas para utilizar com eficácia é preciso entender um pouco da lógica usada. Seu mecanismo de busca utiliza uma técnica chamada pagerank, que avalia a relevância das páginas encontradas. A maioria das vezes essa relevância é determinada pelo número de visitas da página ou pelo número de links atribuídos a ela. Como são milhões de páginas que os indexadores armazenam, assim, é preciso filtrar a informação que desejamos da forma mais específica possível, limitando o resultados da páginas que interessam realmente, pois levaria muito tempo, impossível mesmo para navegar em todas as páginas, por isso usa-se os recursos de pesquisa avançada, que vão apresentar resultados mais específicos quanto mais objetivos formos.
Um recurso do google é a busca direta. Clicando em “estou com sorte” ele vai apresentar o endereço da página mais relevante sobre o assunto. O recurso “em cachê” (pesquisa memorizada) que armazena os endereços das páginas na última versão em que foram carregadas, caso estejam indisponíveis no momento da pesquisa. Nesse caso, aparecem os termos procurados grifados em amarelo. Outro recurso interessante é o tradutor. Algumas páginas podem ser traduzidas on line, obviamente há falhas, mas é um recurso excelente para quem não domina idiomas e encontra algo que interesse.
O mecanismo de busca do Google têm os seguintes grupos: web (todas as páginas indexadas), imagens , grupos (listas de discussão e comunidades virtuais), notícias e mais diretório( pesquisa por páginas agregadas em categorias), busca específica por blogs, busca por artigos acadêmicos, busca por livros. Todos os recursos possuem a pesquisa avançada que possibilita refinar cada vez mais a busca. Por exemplo, nas imagens é possível determinar o formato, tamanho , cores. Nos grupos podemos delimitar a procura por autor, idioma, data da mensagem etc.
Algumas dicas úteis. Clique no link para ver as vídeo-aulas.
Pesquisa de imagens - basta acessar a opção imagem e inserir as referências desejadas. Algumas imagens têm direito de uso e é necessário consultar os autores.
Localização de informações em arquivos pdf, doc, rtf, etc - para localizar informações somente em determinado tipo de arquivos, digitar "filetype:pdf" antes do termo procurado.
Páginas semelhantes - clicando em páginas semelhantes o google encontra informações similares.
Domínio restrito - o google encontra informações apenas num determinado site. Digitar "site:" junto ao termo procurado.
Procura por expressões - basta colocar entre aspas o termo ou expressões desejadas.
Inclusão ou eliminação de palavras - inserir os termos "-" ou "+" antes dos termos que queremos excluir ou incluir. Vale para os sites "- site:" ou tipo de arquivos "- filetype: doc".
Definição de termos - usar "define:" para encontrar termosem glossários ou enciclopédias.
O google permite usar mais de um recurso combinado, o que vai tornar a busca mais eficiente.
Pesquisa avançada - recursos mais específicos na busca, basta definir clicando na opção.
Todas as palavras serão lidas como minúsculas e sem acento, independente de como forem digitadas, porém não serão identificadas abreviaturas.
Acho extremamente importante explorar esses recursos de pesquisa, pois estamos diante de uma avalanche de informações. Saber selecionar o que é relevante e o que interessa é uma competência que nós, educadores temos de aprender e ensinar urgentemente, pois nossos educandos têm o acesso a todo esse mar. Porém estão desnorteados. Temos o papel de sermos a bússola.
Fontes: Alguns dados retirados do Curso de Especialização Tecnologias em Educação-PUC Rio ( Oficina Recursos de Pesquisa na Web) e http://www.eproinfo.mec.gov.br

Mecanismos de Busca na Web

Os sistemas de busca são construídos a partir da catalogação de dados processados por programas de computador, enquanto os diretórios são catalogados por humanos.
No primeiro caso, os chamados "robôs ou WebCrawler" rastreiam automaticamente todas as informações dos sites, armazenam elas num banco de dados e recuperam esses dados cada vez que solicitamos através de palavras-chaves em um processo totalmente mecânico e lógico, podendo estar sujeito a enganos, pois a lógica do sistema de busca pode ser enganada, pois ela trabalha sem subjetividade.
As informações de diretórios somente serão conhecidas e catalogadas se o proprietário do site cadastrar e a página será submetida a uma avaliação, realizada pelo servidor de diretório. Essa diferença fundamental entre os dois mecanismos de busca sinaliza para outras observações pertinentes. Os endereços submetidos aos diretórios são sujeitos a uma análise subjetiva dos editores, que podem ou não considerar o site merecedor de ser catalogado.
Pela lógica, supõe-se que somente informações relevantes sejam aprovadas nos diretórios, enquanto que nos sistemas de busca, toda informação é catalogada, independente de sua qualidade e autenticidade. Em contrapartida nos servidores de sistema de busca, o volume de informações é infinitamente maior, pois todos os sites publicados são detectados pelos robôs, Nos diretórios apenas os sites informados pelos donos são catalogados. É perceptível também, que os sistemas de busca, possuem a vantagem de permanecerem atualizados, por conta da tarefa automatizada, enquanto os servidores de diretório correm o risco da desatualização.
É perceptível, que a quantidade de resultados obtidos no sistema de busca, são estratosfericamente maiores que os obtidos em servidores de diretório. Entre as dificuldades, podemos observar que muitas vezes, o servidor de busca, necessita do uso de delimitadores para uma pesquisa mais eficaz. Esses delimitadores, são uma forma de buscar somente resultados mais aproximados, pois se usarmos digitar em um buscador a palavras-chave blogs educativos teremos um resultado, onde apareceram também páginas que possuem somente uma das palavras, se utilizar o delimitador e colocar as palavras entre aspas dessa forma “blogs educativos” teremos resultados somente relativos a frase.
 
BlogBlogs.Com.Br