Planejar, como diz Luckesi, é estabelecer fins e construí-los através de uma ação intencional. A avaliação , por sua vez, é uma forma de olhar criticamente essa construção no intuito de redirecionar com outras alternativas aquilo que não obtém o resultado desejado. Mas na prática, o que se observa ainda em muitos casos, está longe disso. Muitas vezes confundem-se os meios com os fins.
Meu instrumento de trabalho é a língua portuguesa. Minha preocupação ao planejar é a de que os alunos possam chegar ao aperfeiçoamento da comunicação oral e escrita, desenvolvendo a capacidade de expressar de idéias, sentimentos, argumentos. Tenho a clareza de que a linguagem deve servir de instrumento de libertação e para tanto é preciso propor situações em que os alunos estejam em condições de construir a organização do pensamento, para poder expressá-lo. Luckesi afirma enfaticamente que o planejamento envolve um comprometimento social, ideológico. Na minha escola, o planejamento é feito de forma colaborativa, tendo todos os elementos envolvidos participando. Os alunos participam desse planejamento à medida que indicam quais os temas que mais os intrigam e precisam de uma mudança dentro da sociedade. Dessa forma o planejamento tem um fim social, de transformar o que não está satisfatório.
Eu concordo com essa ideologia, e na minha prática procuro escolher ferramentas que considero que sejam os melhores meios para efetivar a aprendizagem dessa comunicação na prática, dando ao educando a oportunidade de exercitar a cidadania , extrapolando os limites da sala de aula. Procuro sempre aliar o ensino da língua materna à análise do cotidiano do aluno, trazendo à discussão assuntos e problemáticas de seu interesse. Dou ênfase para atividades de leitura e produção textual e trabalhar a gramática de forma contextualizada.Procuro utilizar a tecnologia como meio que auxilie a chegar aos objetivos traçados, por ampliar possibilidades de abrangência na comunicação. Os intercâmbios escolares creio que contribuem muito para o exercício da linguagem na sua função social. Há algum tempo atrás realizamos um intercâmbio através de cartas, via correio, com uma escola de São Paulo. Atualmente, uma das ferramentas que utilizo são os blogs e páginas de escrita colaborativa. Através delas, os alunos expressam seu pensamento, comunicam-se com outras pessoas de fora da escola. Dessa forma penso que o uso da tecnologia é um meio e não um fim.
Foi com esse texto que abri o blog Opinião, em 2005, com alunos do ensino técnico:
"Queridos Alunos!Apropriar-se da linguagem significa uma forma de inclusão social, pois aqueles que não sabem expressar-se estão sujeitos à opressão de quem fala por eles. E nem sempre podemos garantir que os outros defendem as idéias que temos. Mas para defender nossas idéias, temos que estar por dentro dos fatos, temos que aprender a ler o mundo, nas mais diversas linguagens.Falar ou escrever sem fundamentar bem as idéias pode ser pior que o silêncio. Ler e escrever só se aprendem de um jeito: lendo e escrevendo.Este espaço foi criado para você emitir suas opiniões. Bom trabalho!!!”
Quanto à questão da avaliação, creio que é o ponto mais crucial do processo ensino-aprendizagem. Ainda temos muitas dificuldades no geral. Mas vejo que ela deva ser formativa, acompanhar como se dá o processo de construção do conhecimento. Geralmente avalia-se a partir do que o professor determina como certo ou errado. Eu vejo que o mais importante na avaliação é como o aluno se porta durante o processo, sua evolução e não simplesmente pelo que produz no final. Acho que cometemos uma injustiça muito grande quando se avalia para classificar, sem retomar as dificuldades do aluno. Nesse caso a avaliação não cumpre o objetivo de construir, de incluir.
Meu instrumento de trabalho é a língua portuguesa. Minha preocupação ao planejar é a de que os alunos possam chegar ao aperfeiçoamento da comunicação oral e escrita, desenvolvendo a capacidade de expressar de idéias, sentimentos, argumentos. Tenho a clareza de que a linguagem deve servir de instrumento de libertação e para tanto é preciso propor situações em que os alunos estejam em condições de construir a organização do pensamento, para poder expressá-lo. Luckesi afirma enfaticamente que o planejamento envolve um comprometimento social, ideológico. Na minha escola, o planejamento é feito de forma colaborativa, tendo todos os elementos envolvidos participando. Os alunos participam desse planejamento à medida que indicam quais os temas que mais os intrigam e precisam de uma mudança dentro da sociedade. Dessa forma o planejamento tem um fim social, de transformar o que não está satisfatório.
Eu concordo com essa ideologia, e na minha prática procuro escolher ferramentas que considero que sejam os melhores meios para efetivar a aprendizagem dessa comunicação na prática, dando ao educando a oportunidade de exercitar a cidadania , extrapolando os limites da sala de aula. Procuro sempre aliar o ensino da língua materna à análise do cotidiano do aluno, trazendo à discussão assuntos e problemáticas de seu interesse. Dou ênfase para atividades de leitura e produção textual e trabalhar a gramática de forma contextualizada.Procuro utilizar a tecnologia como meio que auxilie a chegar aos objetivos traçados, por ampliar possibilidades de abrangência na comunicação. Os intercâmbios escolares creio que contribuem muito para o exercício da linguagem na sua função social. Há algum tempo atrás realizamos um intercâmbio através de cartas, via correio, com uma escola de São Paulo. Atualmente, uma das ferramentas que utilizo são os blogs e páginas de escrita colaborativa. Através delas, os alunos expressam seu pensamento, comunicam-se com outras pessoas de fora da escola. Dessa forma penso que o uso da tecnologia é um meio e não um fim.
Foi com esse texto que abri o blog Opinião, em 2005, com alunos do ensino técnico:
"Queridos Alunos!Apropriar-se da linguagem significa uma forma de inclusão social, pois aqueles que não sabem expressar-se estão sujeitos à opressão de quem fala por eles. E nem sempre podemos garantir que os outros defendem as idéias que temos. Mas para defender nossas idéias, temos que estar por dentro dos fatos, temos que aprender a ler o mundo, nas mais diversas linguagens.Falar ou escrever sem fundamentar bem as idéias pode ser pior que o silêncio. Ler e escrever só se aprendem de um jeito: lendo e escrevendo.Este espaço foi criado para você emitir suas opiniões. Bom trabalho!!!”
Quanto à questão da avaliação, creio que é o ponto mais crucial do processo ensino-aprendizagem. Ainda temos muitas dificuldades no geral. Mas vejo que ela deva ser formativa, acompanhar como se dá o processo de construção do conhecimento. Geralmente avalia-se a partir do que o professor determina como certo ou errado. Eu vejo que o mais importante na avaliação é como o aluno se porta durante o processo, sua evolução e não simplesmente pelo que produz no final. Acho que cometemos uma injustiça muito grande quando se avalia para classificar, sem retomar as dificuldades do aluno. Nesse caso a avaliação não cumpre o objetivo de construir, de incluir.