27 setembro 2006

Final da 1ª Etapa


Estou postando hoje depois de dias. Acabaram as duas primeiras disciplinas. Acho que tudo correu bem. Sem sobressaltos, a não ser driblar o tempo. Infelizmente, não pude curtir como queria a alegria e o alívio por essa primeira etapa vencida. Caí de cama por dias, quase direto.
Isso não ocorria desde nem sei quando, nem lembro. Sinto- me debilitada, por mais que queira sentir-me forte. Por sorte tivemos um intervalo de duas semanas. Na próxima iniciaremos novos estudos, com tutora nova e espero que eu possa estar me sentindo muito melhor do que hoje, porque senão será complicado. Quero, preciso estar melhor. Vou estar melhor. Estou motivada para isso. E por falar em ...
MOTIVAÇÃO
Todo comportamento advém de uma necessidade que motiva o sujeito para ação que leva à satisfação da mesma. Essa necessidade pode ser de buscar o prazer ou evitar a dor. Por isso, quando alguém não realiza uma ação esperada, na verdade está motivado pela necessidade de fugir ou apagar alguma experiência de dor. Segundo Maslow, existe uma hierarquia das necessidades humanas que vai desde as necessidades fisiológicas até a auto-realização. E de acordo com ele, somente ocorrem novas necessidades, quando as anteriores forem sendo atendidas. Ou seja, jamais podemos esperar que alguém sinta a necessidade de fazer algo como realização profissional, se não está conseguindo satisfazer uma primeira necessidade de comer. Diante desta última, todas as outras são irrelevantes. Fica fácil entender então, porque apenas uma pequeníssima parcela das pessoas chega à busca de auto-realização. Outro aspecto importante mostra que a motivação pode estar dentro ou fora do sujeito. Essa necessidade pode ser imposta pelo meio ou pode ser provocada por alguma alguma exigência do aparelho psíquico.
Outro aspecto diz respeito à motivação intrínseca, onde ocorre uma satisfação pelo próprio ato de realizar a ação e a motivação extrínseca, que se realiza por outros motivos externos à ação realizada. Por exemplo, o aluno pode realizar uma tarefa motivado apenas pelo fato do professor atribuir uma nota(extrínseca) ou pelo prazer de aprender um assunto de seu interesse, considerando a avaliação como algo complementar(intrínseca). A motivação é o que move as ações do sujeito, portanto se o aluno estiver motivado, o resto é conseqüência.

13 setembro 2006

Psicanálise e Educação

Fonte:www.tanto.com.br


A obra de Sigmund Freud, centrada inicialmente na terapia de doenças emocionais, também veio contribuir em muito na área social e na pedagogia, pois o ato de educar está intimamente relacionado com o desenvolvimento humano, especialmente do aparelho psíquico.
Através das reflexões feitas pelo psicanalista, podemos entender melhor enquanto educadores, como se processa em nossos educandos o desenvolvimento emocional e mental, pois o ser humano constitui-se como um todo, razão e emoção.
As maiores contribuições da Psicanálise com a educação em geral se dão através do estudo do funcionamento do aparelho psíquico e dos processos mentais, onde ocorre a aprendizagem, do estudo dos vários tipos de pensamento, da aprendizagem através dos processos de identificação e dos processos de transferência que ocorrem na relação professor- aluno.
Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer(id) e as forças externas que impõem juízos de valor(superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu(ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz.
Revelando que o ser humano possui vários tipos de pensamento (prático, cogitativo e crítico), o estudo freudiano lembra a importância que tem a escola poder proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões , alargando assim a capacidade do sujeito buscar alternativas por si próprio e desenvolva o prazer de aprender.
Uma grande contribuição diz respeito à aprendizagem por identificação, pois mostra que através de modelos de pessoas que lhes foram significativas o ser humano motiva-se no sentido de equiparar a elas sua auto-imagem.
A teoria de Freud destaca a importância da relação professor-aluno. É necessário que o professor saiba sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável à aprendizagem. Os estudos
psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências a experiências uma vez reprimidas.
As teorias de Freud podem ser aplicadas ainda hoje na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental. Ainda temos uma educação que infelizmente trata os alunos como iguais, usando metodologias que ignoram as diferenças e os professores muitas vezes não conseguem analisar mais profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais ou a metodologias equivocadas que não respeitam a forma de construção do pensamento e as etapas evolutivas dos educandos.

10 setembro 2006

Desvendando Freud ...


Fiquei uma semana de molho quase. Misteriosamente, desliguei minhas antenas e desabei na cama, esquecendo as atividades por fazer. E logo qual... Nesse final de semana correndo atrás da máquina, ou seja, atrás do Freud. É um bocado de coisas. E quanto mais leio a respeito , mais vejo o quanto suas teorias são atuais. E o quanto precisamos delas para exercer de forma competente o papel de professor. O nosso aparelho psíquico é muito complexo. Mas o mestre da psicanálise desvendou muita coisa. Vamos ver se entendi direito...

Id representa nosso inconsciente maior, nossos desejos e vontades mais primárias, a necessidade de satisfazê-las a todo custo, nossos impulsos.
Ego é o nosso eu, a soma de nossos comportamentos, determinados pelo equilíbrio entre o que o id deseja e o mundo permite.
Superego é a nossa ligação com o mundo externo, a consciência moral que determina um freio para os impulsos do id, ditando regras de certo ou errado.

Nós somos o resultado , entre nossas vontades e as vontades do mundo que nos cerca. Ou deveríamos ser, porque quando um prevalece mais sobre outro, aí aparece algum desequilíbrio emocional.

01 setembro 2006

Pausa para meditação

"O único problema da solidão consiste em como conservá-la. " Mario Quintana
Essa foi a resposta do poeta a uma daquelas perguntas que sempre lhe faziam referindo-se ao fato de viver sozinho. Solidão, uma palavra que adquire vários significados dependendo do contexto. Existe a solidão boa, necessária, da qual não podemos abrir mão para encontrarmos conosco mesmo. Sim, porque estamos sempre cercados de gente por todos os lados, somos pressionados para sermos sempre o que os outros querem e não o que escolhemos pra nós. Essa solidão é tão preciosa e difícil de encontrar, como disse o poeta. Encontrar momentos que sejam só nossos, em que não precisamos provar nada pra ninguém a não ser pra si. Agradar ao seu eu, fugir de todas as normas que a sociedade inventou e criar as suas próprias leis. Isso não tem preço.
"ISSO DE QUERER SER EXATAMENTE O QUE SE É AINDA VAI NOS LEVAR ALÉM... ." Leminski
Mas há um outro tipo de solidão. A solidão do Fernão Capelo Gaivota. A solidão daqueles que voaram alto e são incompreendidos. A solidão dos que abrem caminhos e por isso precisam ir à frente. A solidão daqueles que enxergam numa terra de cegos. A solidão que é um preço a pagar pela ousadia de ser autêntico e não uma cópia. Porque a sociedade de hoje, é paradoxal: ao mesmo tempo que exige das pessoas criatividade, inovações, hostiliza quem toma iniciativas, quem foge dos padrões, quem não obedece aos modelos esteriotipados que a mídia desenha.
Tem vezes que entramos em crise tentando conciliar todas essas coisas, num mundo moderno em que temos de escolher: ou seguimos "deixamos a vida nos levar" ou então assumimos os riscos de construirmos nossa própria história, caminhando com nossos próprios pés, na direção que determinamos.
O bom disso é que quando pensamos que estamos sozinhos, alguém chega inesperadamente e nos oferece a mão, numa subida mais íngreme. Está aí embaixo um exemplo disso. Pena que não consegui colocar a mesma música, que não identifiquei o autor.


 
BlogBlogs.Com.Br